Mais um país que o #198 livros# colocou na minha bagagem. As Ilhas Salomão são um país da Oceania, formam um arquipélago de seis grandes ilhas e algumas pequenas, e estão situadas no sudoeste do oceano pacífico. Devem seu nome ao conquistador espanhol Álvaro de Mendaña, que as descobriu em 1568, e embora não tenha encontrado nem ouro, nem as minas do rei Salomão, batizou-as com seu nome. Foi um protetorado do Reino Unido, de 1890 até 07 de julho de 1978, quando conquistou sua independência. Durante a segunda guerra mundial, entre 1942 e 1943, as ilhas assistiram a violentos combates entre o Japão e os EUA.
Duas curiosidades a respeito das Ilhas Salomão me chamaram atenção, nas minhas pesquisas sobre o país. A primeira se refere as características físicas de seus habitantes, pois de acordo com o cálculo de Sean Myles, varia de 5 a 10% a frequência de cabelos loiros na população nativa de pele negra. A outra, que parece uma lenda, e ninguém sabe se é verdade, ou não, descobri nesse site aqui, muito interessante, segundo a qual os habitantes das ilhas quando querem derrubar alguma árvore na floresta, em vez de cortar, começam a gritar e insultar as árvores, e então depois de alguns dias elas morrem. Talvez tenha chegado até nossos dias através da tradição oral, como era costume em alguns países da África. E finalmente, descobri que as Ilhas Salomão são paradisíacas e vale uma viagem.
Mas voltando ao projeto, o livro escolhido foi The Alternative, de John S. Saunana, escrito em 1980. O livro conta a história de Maduru, um adolescente muito inteligente e com um enorme senso de justiça por um lado, mas arrogante, egoísta, e rude por outro. Ele deixa o seu vilarejo para ir estudar na escola dos brancos. Inicialmente, ainda imaturo, fica deslumbrado com o mundo deles, chegando mesmo a desejar ter a pele branca. Mas a medida, que vai amadurecendo, não só pelo conhecimento adquirido como também pelas experiências vivenciadas, vai se dando conta, do absurdo que existe no tratamento dispensado aos nativos, em contrapartida aos privilégios recebidos pelos colonizadores. Percebe que eles, os colonizadores, não tem nenhuma ligação afetiva com o país, e desejam apenas tirar o máximo de proveito enquanto estiverem morando lá. E um sentimento nacionalista vai se apoderando dele de tal forma que mudará seu destino, e influenciará o de seus conterrâneos, despertando neles também o sentimento nacionalista. Uma abordagem bastante instigante.
Eu também fiquei curiosa com os loiros das Ilhas Salomão! Esse mundo é mesmo muito interessante, né?
É mesmo tanta coisa para conhecer que a gente nem imagina! Quando penso que ainda estou a 7,57% do projeto, fico imaginando tudo que vem pela frente!