
Cheguei ao último post de Cuba, e a ordem deles no entanto, não corresponde a sequência dos passeios realizados na viagem. Acontece que tendo separado os posts por temas, o City Tour feito no segundo dia, terminou ficando para o final do relato. Sempre gosto de fazer um tour no início, para ter uma idéia geral da cidade, antes de começar a explorá-la. Em Havana, deixamos para o segundo dia, na realidade, o primeiro porque o dia anterior foi de chegada/translado/instalação.
O ônibus que faz esse passeio é o T1, e o valor do ticket é o mesmo do T3, 5 CUC, assim como o local de embarque e a compra dos tickets, que também fica na praça central. Aliás, qualquer tipo de transporte pode ser encontrado nessa praça, inclusive os passeios nos carrões anos 50.

O que mais me marcou nesse passeio, foi o calor que sentimos, principalmente quando paramos na praça da revolução. Foi a nossa primeira parada, e depois de uma rápida olhada e algumas fotos, o único pensamento, era sair do calor e entrar no ônibus novamente. Na casa de Dona Cândida, onde estávamos hospedados, fizemos amizade com um casal de holandeses, e íamos trocando figurinhas das descobertas na cidade, e como eles não sabiam do T1, adoraram a dica. No dia seguinte, no café da manhã, eles contaram que gostaram tanto, que não conseguiram sair do ônibus, porque estava tão gostoso lá dentro, que só na segunda volta foi que decidiram descer para passear! Ah! como entendi a sensação! porque Cuba realmente é muito quente. Estivemos lá em abril, e eu fico imaginando como será no verão, nos meses de junho, julho e agosto!

Foi nessa pracinha que ficamos procurando desesperadamente por uma sombra, enquanto aguardávamos a chegada do T1, para prosseguirmos com o passeio. E a próxima parada foi para conhecer o Museu da Revolução, no belíssimo prédio, que foi o Palácio Presidencial até a subida ao poder de Fidel Castro, e pelo qual já vale a visita.


Na verdade, a visita valeu mais pela arquitetura do prédio, do que pelo museu em si. Confesso que fiquei um pouco decepcionada, não sei exatamente o que esperava, mas com certeza, o que estava lá não me emocionou! Embora considere válida a visita pela história que testemunhamos.
Num pátio externo atrás do museu, estão em exposição no Memorial Granma, o iate Granma, embarcação que trouxe volta para Cuba, na clandestinidade, os irmãos Castro e mais alguns idealistas, no total de 82. A embarcação fica cercada por paredes de vidro com mais de dez metros de largura. Além do iate, outros veículos e aviões usados na revolução e na defesa de Cuba, estão expostos nesse pátio externo.

Antes de deixarmos Cuba, ainda visitamos o morro de La Cabanã, onde estão localizados: a Fortaleza de San Carlos de La Cabanã; a casa em que viveu Che Guevara, hoje um museu, e o Cristo. O local é lindo, além da vista deslumbrante de Havana.

E assim, demos adeus a Cuba, e partimos para o México, para uma nova temporada!
Um comentário sobre “City tour em Havana”