“Épernay é a cidade do vinho champanhe. Nem mais nem menos” dizia Victor Hugo. A primeira casa de champanhe foi fundada, pelos irmãos Chanoine, em 1730, um ano depois da Ruinart, em Reims. A cidade abriga também a famosa Moët & Chandon, a casa Mercier e De Castellane.
Conforme comentei no post sobre Reims, fizemos uma parada estratégica, de algumas horas, em Épernay.Foi a consequência do atropelo na hora de comprar as passagens ainda em Paris. Na ânsia de acertar a compra na maquininha, cinco mulheres se atropelaram e adquiriram passagens de ida e volta,(aller et retour), sem observar os detalhes da compra. Resultado, o bilhete da volta era de um trem que faria uma conexão de mais ou menos três horas em Épernay. Apesar do erro, a situação não era irremediável, poderíamos ter trocado o bilhete, mas resolvemos aproveitar a oportunidade, transformando o erro em acerto. E assim, desembarcamos em Épernay, para uma journée de três horas. Por ser pequena, e a estação estar localizada bem no centro (como na maioria das cidades francesas), teríamos tempo para dar uma volta na cidade e jantar.
Claro que pela hora que chegamos, as maisons de champagne já estavam fechadas, mas só estar ali passeando pelas ruas da charmosa Épernay, já estava valendo a pena. Passamos em frente a Maison de Moët & Chandon, e já que não podíamos entrar só nos restou posar para algumas fotos com Dom Perignon. A degustação do champagne restringiu-se a taça que acompanhou o jantar.