Algumas curiosidades sobre o novo destino. A Mongólia, fica situada entre a China e a Rússia, não tem costa marítima, e seu território é muito extenso, 1.564.000 km², porém tem uma baixa densidade, apenas 3.155.044 habitantes, de acordo com dados do countrymeters, em 2019. É um país exótico, que tem no povo e na natureza o seu maior atrativo, apesar de ainda não ser muito explorado pelo turismo. São florestas, montanhas, padrarias, cânions, lagos e rios de degelo, cachoeiras, vales, platôs infinitos (áridos e semiáridos), estepes e o emblemático deserto de Gobi, tombado pela UNESCO, como patrimônio da humanidade. É a natureza exuberante que compõe o cenário do país, e sua herança da cultura tribal, que caracterizam a maneira nômade do mongol. É também a terra de Genghis Khan, imperador mongol, considerado um dos maiores conquistadores do mundo, no século XIII. De acordo com Ganbold, secretário-geral da governista Coalizão União Democrática, “Ele uniu as tribos mongóis, criou um Estado e nos deu o sentimento de dignidade e independência”. Ele havia sido banido dos livros de história durante o regime comunista, quando a Mongólia viveu como um satélite da União Soviética, que proporcionava proteção diante da ameaça da China. Com a falência do regime soviético ele voltou a ser reverenciado.
Galsan Tschinag, autor do romance escolhido, The Blue Sky, nasceu em 26 de dezembro de 1944, em Bayan-Ölgiy, Mongólia, Seu nome de origem, na realidade é Irgit Shynykbai-oglu Dshurukuwaa, pois apesar de ter nascido na Mongólia, ele tem origem tuvana. De 1962 a 1966, ele estudou na Universidade de Leipzig, quando adotou o alemão como linguagem escrita. Além de escrever mais de uma dúzia de livros, ele é um xamã. Durante o opresssivo regime comunista ele se transformou em um cantor, contador de histórias conforme antiga tradição tuvana, e liderou o povo que tinha se dispersado no regime comunista de volta para sua terra, nas montanhas Altai.
The Blue Sky, é a primeira parte de uma trilogia autobiográfica, e segundo palavras do Galsan, descreve a primeira infância e termina com a rejeição ao pai do céu. Narrado pelo autor, como garoto, descreve como era a sua vida; caçula de três irmãos, vivia, com a família e seu cachorro Arsylang, como fiel companheiro, em ails, espécie de acampamentos ou comunidades, formadas pelas yurts, cabanas circulares, típicas da região. Ele descreve como era a vida, em contato direto com a natureza, de onde tiravam o sustento, com a criação de cabras, ovelhas e cavalos, e se fortaleciam com os valores e apoio dos familiares e amigos, ameaçados de extinção com a chegada do progresso e da influência russa. Sem dúvida, um excelente relato sobre a cultura das tribos mongóis.
Boa noite, Ana Luiza!
Como consigo contato por e-mail?
Estou interessado em fazer uma proposta.
Obrigado,
Rennan Haro.
Bom dia Rennan!
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Boa tarde!
Perfeito. Lhe enviei um e-mail agora.
Grato,
Rennan Haro