
Assim que soube que viajaria para Yucatán no México, iniciei minhas pesquisas sobre a região, e logo elas me levaram aos cenotes, pois é a região que abriga o maior número deles no país. Segundo definição do wikipédia, “Cenotes são conexões entre a superfície e áreas alagadas subterrâneas. Enquanto os cenotes mais conhecidos são grandes piscinas medindo cerca de 10 metros de diâmetro, como as existentes em Chichén Itzá, o maior número de cenotes são pequenos locais abrigados e não necessariamente tem qualquer água de superfície exposta”
Durante nossa estadia, tivemos a oportunidade de conhecer dois deles.O primeiro foi o Ik-kil, ou cenote sagrado azul. Fica em Chichén Itzá, e é enorme, tem 130 metros de profundidade e 60 de diâmetro. Não mergulhei nesse, porque o visitamos durante o nosso tour guiado, e não tem graça tomar banho com tempo contado! Além de ter achado meio claustrofóbico.
Mas, quando fomos para Tulum, contratamos um táxi para ficar conosco durante todo o dia, e ele sugeriu conhecer uma praia(me esqueci do nome), que tinha um cenote nas proximidades. Topamos na hora! “Cenote”, significa “poço sagrado”, porque para os maias, eles eram de fato sagrados, por serem a fonte de água nos tempos difíceis. Eles acreditavam que as águas eram um canal de comunicação para falar com os deuses. E mergulhando nas águas cristalinas e refrescantes, com os peixinhos nadando a sua volta, a gente consegue entender porque os maias se sentiam dessa forma, eu também achei que estava falando com os deuses enquanto nadava. Esse cenote tinha a vantagem de ser todo ao ar livre, foi difícil ter de voltar a ser mortal na hora de ir embora.
Um comentário sobre “Um mergulho num cenote!”